sábado, 18 de agosto de 2012
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Supermercados
Supermercados
As técnicas de corte, refrigeração e apresentação da carne suína têm apresentado consistente evolução. Estas Salas tem por missão aproximar os proprietários e funcionários de açougues da tecnologia mais avançada naqueles campos.
Para cumprir esse objetivo, a ABCS pretende operar este portal de maneira a instigar o seu uso, a fomentar ações interativas. Vamos provocar, construir e profundar relações com associações representativas dos açougues e supermercados. A idéia é prestar serviço, buscar soluções que ajudem ao varejista a aumentar a venda de carne suína, mostrando que o nosso produto tem um grande e inexplorado potencial de resultados financeiros.
Estas Salas já contam com o apoio do Instituto de Tecnologia de Alimentos, especialmente através das contribuições do Prof. Expedito Tadeu de Facco, membro do Conselho Técnico Consultivo da ABCS. Vamos buscar – e sobretudo estamos abertos - a colaboração de outros profissionais que possam trazer reflexões, sugestões sobre cortes, arquitetura de loja e aproveitamento de espaço, técnicas de conservação inovadoras.
Para cumprir esse objetivo, a ABCS pretende operar este portal de maneira a instigar o seu uso, a fomentar ações interativas. Vamos provocar, construir e profundar relações com associações representativas dos açougues e supermercados. A idéia é prestar serviço, buscar soluções que ajudem ao varejista a aumentar a venda de carne suína, mostrando que o nosso produto tem um grande e inexplorado potencial de resultados financeiros.
Estas Salas já contam com o apoio do Instituto de Tecnologia de Alimentos, especialmente através das contribuições do Prof. Expedito Tadeu de Facco, membro do Conselho Técnico Consultivo da ABCS. Vamos buscar – e sobretudo estamos abertos - a colaboração de outros profissionais que possam trazer reflexões, sugestões sobre cortes, arquitetura de loja e aproveitamento de espaço, técnicas de conservação inovadoras.
O desafio da popularização da carne suína passa pela compreensão dos problemas e necessidades do varejo. Em última análise, é na capacitação do atendente de loja,da familiaridade e do compromisso que possa ter com nosso produto que reside a alavanca da transformação da realidade do consumo de carne suína no Brasil. Afinal de contas, é no balcão o açougue e nas pistas refrigeradas dos Supermercados que o cliente final vai ter contato com a carne suína. Depende de nós manter o varejista informado e motivado, preparado para atender às exigências do consumidor moderno.
Mapa reafirma medidas de apoio à suinocultura.
Mapa reafirma medidas de apoio à suinocultura
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informa que está mantido o conjunto de medidas de apoio aos suinocultores anunciados recentemente ao setor, entre as quais a renegociação das dívidas de custeio e investimento contratadas por criadores não integrados; a definição do preço mínimo para suínos vivos em R$ 2,30 por Kg, nas regiões Sul e Sudeste, e de R$ 2,15, no Centro-Oeste; a subvenção de R$ 0,40 por kg de carne suína e a criação de uma Linha Especial de Crédito (LEC) para a aquisição de leitões com taxa de 5,5% ao ano, com valor inicial de R$ 200 milhões. Além disso, também está prevista a ampliação do limite da linha de crédito para retenção de matrizes por produtores independentes de R$ 1,2 milhão por produtor para R$ 2 milhões, até 30 de dezembro deste ano.
Essas medidas já foram encaminhadas ao Conselho Monetário Nacional (CMN) na semana passada para apreciação. Pela agenda extensa da reunião, não foi possível que a votação ocorresse na data prevista, quinta-feira, dia 26 de julho. O Ministério reitera que as instituições financeiras públicas e privadas foram comunicadas das decisões acordadas, exaustivamente, entre governo e Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS). O preço de comercialização do produto já vem reagindo, em algumas regiões, em média 20%, desde que as medidas foram anunciadas pelo ministro Mendes Ribeiro Filho.
Fonte: MAPA
Publicado em 31/7/2012
Publicado em 31/7/2012
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Custo de produção intensifica crise no setor de suínos.
Custo de produção intensifica crise no setor de
suínos.
Alto custo dos grãos e dificuldade no abastecimento do farelo
de soja preocupam
suinocultores em todo o país
No
estado do Paraná a tonelada do produto atingiu recordes nunca antes
contabilizados pelos produtores de suínos. "O suinocultor está pagando para
exercer a atividade", desabafa o suinocultor da região de Toledo/PR, Deoclides
Bezoin. Segundo ele, os valores de compra do farelo de soja atingiram nessa
semana R$ 1.450 a tonelada. “Desde 1975 o preço do farelo nunca esteve tão
elevado. Nossa maior preocupação é saber se ainda existe farelo de soja para os
próximos 3 meses”. No estado, o valor do custo de produção já chega a R$ 2,82 o
quilo, em média 90 centavos de prejuízo por animal comercializado. “O governo
precisa fazer uma pesquisa para saber o quanto ainda existe de soja no país.
Este é um caso de segurança nacional, pois não está certo exportar tudo e não
deixar o suficiente para a sobrevivência da nossa produção”, desabafa
Bezoin.
O
mesmo cenário se repete nos estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Minas
Gerais. No Mato Grosso, os custos com a aquisição do insumo para alimentar os
animais cresceu 100% entre 2011 e 2012. Em Rondonópolis, a 218 quilômetros de
Cuiabá, a última semana foi de preços recordes para o farelo, na ordem de R$ 1,2
mil por tonelada. Fato jamais constatado, segundo produtores de suínos da
região.
Na
cidade de Pará de Minas, situada a 73 km de Belo Horizonte, os valores de compra
do farelo de soja também atingiram níveis recordes. Segundo o coordenador de
suprimentos da Cooperativa dos Granjeiros do Oeste de Minas (Cogran), Carlos
Alberto França, os custos de produção do quilo do suíno já atingem R$ 3,10. Na
região, o farelo de soja está sendo comercializado a R$ 1,32 mil a tonelada. “A
dificuldade de se produzir está cada dia maior. Além dos preços exacerbados, o
governo exportou muito e não deixou quase nada para os produtores. Está difícil
achar a quantidade suficiente de milho e soja no país e sem isso é impossível
produzir”, reforçou o coordenador que também é produtor de suínos.
Na
região sul, o problema também já reflete nas granjas de suínos. No noroeste do
Rio Grande do Sul a tonelada de farelo de soja está sendo vendida por R$ 1, 28
mil a tonelada e o milho a 33 reais a saca. “Está praticamente impossível
continuar produzindo suíno no Brasil. O governo abre todas as portas para a
exportação de grãos e não pensa no que é feito aqui no país sem a soja e o
milho”, protesta o suinocultor e proprietário da Suinocultura Acadrolli, Sady
José Acadrolli,
Por
essa razão, a ABCS acredita não haver outra forma de ajudar o produtor de suínos
independente que não seja a subvenção por parte do governo federal da diferença
entre o preço de venda do kg do suíno vivo e o custo de produção determinado
pela Conab e/ou Embrapa nas diversas regiões produtoras, pelo menos até o limite
de R$ 60 centavos por kg. “Dessa forma, o produtor que hoje conta com 80 reais
ou 100 reais de prejuízo reduziria o seu prejuízo para 20 reais ou 40 reais, na
esperança de uma melhoria no mercado de preços dos insumos e de venda do seu
produto”, explica o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.
Segundo
levantamento da entidade, para que haja equilíbrio na atividade, é preciso que o
valor de comercialização do quilo suíno vivo compre 3,5 quilos de farelo de
soja. Atualmente, o produtor vende 1 quilo e compra apenas 1,5 quilo de farelo
de soja.
Perspectivas
A
inflação dos grãos medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M)
continuará acelerando no curto prazo, em razão do aumento do preço do óleo
diesel e, sobretudo, dos problemas climáticos nos Estados Unidos, que pressionam
a formação dos preços de grãos, como soja, milho e trigo. A análise é do
coordenador de análises econômicas do Instituto Brasileiro de Economia da
Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), Salomão Quadros em entrevista para o Valor
Econômico.
“Por
hora, observamos impactos fortes na soja e em outros grãos. Não se sabe se o
efeito da seca nos Estados Unidos chegou ao pico, porque não se sabe a extensão
dos problemas por lá”, afirmou.
Com
o resultado de julho, a soja acumula, neste ano, alta de 57,18%, ao passo que o
farelo da soja registra avanço de 69,64%. “O ano da soja tem sido complicado.
Tivemos seca no Sul do Brasil, na Argentina, e temos agora nos Estados Unidos.
No primeiro semestre, ainda pesou a valorização do dólar, fator que não
influenciou em julho”, disse.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Mitos e verdades: carne de porco
Mitos e verdades: carne de porco
A carne suína é cercada de tabus, por já ter sido considerada extremamente gordurosa e fazer mal à saúde. Mas o que poucos sabem, é que de meados da década de 80 até hoje, o suíno perdeu 31 % de sua gordura, 14 % de calorias e 10 % de colesterol e sua carne tornou-se saudável e muito saborosa.
Buscando as respostas concretas para desmistificar todas as incertezas que rondam os porquinhos, tal qual o lobo mau, falamos com a nutricionista Patricia Scarfoni Negrão, do Hospital Samaritano de São Paulo.
A carne de porco é prejudicial à saúde humana? - Mito
A carne suína disponível atualmente não merece os conceitos errôneos de que é gordurosa e faz mal à saúde. Ao contrário, trata-se de um alimento nutritivo e saboroso, muito equilibrado em sua composição e, que pela sua abundância em vitaminas e minerais, deveria ocupar um maior espaço na mesa do consumidor brasileiro.
A carne suína disponível atualmente não merece os conceitos errôneos de que é gordurosa e faz mal à saúde. Ao contrário, trata-se de um alimento nutritivo e saboroso, muito equilibrado em sua composição e, que pela sua abundância em vitaminas e minerais, deveria ocupar um maior espaço na mesa do consumidor brasileiro.
A carne de porco causa doenças? - Mito
Existe um mito de que a carne de porco transmitiria a cisticercose. Porém, a doença pode ser provocada por qualquer tipo de carne (suína ou bovina) ou verduras e frutas mal lavadas. Atualmente, com as técnicas utilizadas nas suinoculturas, é praticamente impossível a contaminação. Os animais criados soltos têm maior probabilidade de transmitir o problema. A contaminação por carne bovina ainda é alta, pois os animais necessitam de pastagens.
Existe um mito de que a carne de porco transmitiria a cisticercose. Porém, a doença pode ser provocada por qualquer tipo de carne (suína ou bovina) ou verduras e frutas mal lavadas. Atualmente, com as técnicas utilizadas nas suinoculturas, é praticamente impossível a contaminação. Os animais criados soltos têm maior probabilidade de transmitir o problema. A contaminação por carne bovina ainda é alta, pois os animais necessitam de pastagens.
Atualmente, por conta do excesso de hormônio, a carne de porco é mais saudável que a carne de frango?- Nem um, nem outro.
A carne de porco hoje em dia é mais saudável, mas por causa de um processo de melhora na criação desses animais. Em relação aos hormônios da carne de frango, segundo pesquisadores da Embrapa, o maior ganho de peso e eficiência das aves é devido ao somatório dos resultados de 40 anos de pesquisas em seleção genética, determinação de 3 exigências nutricionais e balanceamento de cada nutriente e energia das dietas, ambiência adequada com controles de temperatura, umidade do ar e ventilação das instalações.
A carne de porco hoje em dia é mais saudável, mas por causa de um processo de melhora na criação desses animais. Em relação aos hormônios da carne de frango, segundo pesquisadores da Embrapa, o maior ganho de peso e eficiência das aves é devido ao somatório dos resultados de 40 anos de pesquisas em seleção genética, determinação de 3 exigências nutricionais e balanceamento de cada nutriente e energia das dietas, ambiência adequada com controles de temperatura, umidade do ar e ventilação das instalações.
Desde 1980, a carne de porco perdeu 31% do seu nível de gordura, 14% de calorias e 10% de colesterol. Essas mudanças se devem aos avanços da genética, através do cruzamento e seleção de animais. O percentual de carne magra era de 50% antes da década de 80. Atualmente, a carne magra representa de 58% a 62%.
Além disso, a carne suína possui mais gorduras "desejáveis", chamadas de insaturadas (65%), do que gorduras "indesejáveis", conhecidas como saturadas (35%). O que é muito apreciado por nutricionistas. O alimento também é rico em ácido linoleico, que neutraliza de forma eficaz os efeitos negativos do ácido palmítico, que é uma gordura saturada.
Não se deve ingerir carne de porco após fazer tatuagem? - Mito
Mito infundado, a carne de porco não tem nenhuma relação com a tatuagem, ou seja, pode ser ingerida sem problemas desde que preparada de maneira correta.
Mito infundado, a carne de porco não tem nenhuma relação com a tatuagem, ou seja, pode ser ingerida sem problemas desde que preparada de maneira correta.
Carne de porco mal cozida pode transmitir parasitas? - Verdade
Sim, toxoplasmose e teníase, causadora da cisticercose.
Sim, toxoplasmose e teníase, causadora da cisticercose.
A carne de porco é muito gorda, com altos níveis de colesterol e de difícil digestão? - MitoAtualmente, o nível de colesterol contido na carne de um suíno é semelhante às outras carnes (bovinos e aves) e está perfeitamente adequado às exigências do consumidor. É importante saber que a quantidade de colesterol não está diretamente relacionada à quantidade de gordura.
Um exemplo claro disso é o camarão, que apesar de ter menos gordura do que o suíno, apresenta taxas maiores de colesterol - de 97 a 164 mg/100g, enquanto a carne suína tem entre 56 e 97 mg/100g de colesterol.
Outro exemplo: O nível de gordura em 100g lombo cozido é de aproximadamente 6,7g, enquanto em 100g de filé mignon cozido chega a 10g
A carne de porco é mais gorda que as outras?- Mito
Não. Além disso, a carne suína possui maior quantidade de gorduras boas, chamadas de insaturadas do que gorduras "ruins", conhecidas como saturadas. A gordura de porco tem cerca de 65% de insaturadas, contra 35% das saturadas. O que é considerado um boa característica. O alimento também é rico também em ácido linoleico, que neutraliza de forma eficaz os efeitos negativos do ácido palmítico, que é uma gordura saturada.
Não. Além disso, a carne suína possui maior quantidade de gorduras boas, chamadas de insaturadas do que gorduras "ruins", conhecidas como saturadas. A gordura de porco tem cerca de 65% de insaturadas, contra 35% das saturadas. O que é considerado um boa característica. O alimento também é rico também em ácido linoleico, que neutraliza de forma eficaz os efeitos negativos do ácido palmítico, que é uma gordura saturada.
Carne de porco causa alergia? - Mito
Apesar de frequentemente ser referida pelas pessoas como causadora de sintomas alérgicos, alergias são raramente causadas pela carne suína. Os alimentos desencadeantes de alergia alimentar variam de acordo com a idade de exposição e com os costumes regionais, além de outros fatores. São aceitos como principais alimentos relacionados à alergia alimentar: leite de vaca, ovos, amendoim, soja, nozes, peixes e frutos do mar.
Carne de porco provoca homossexualidade? - Mito
A afirmação, divulgada no site da organização muçulmana Ahmadiyya, é um mito infundado.
Carne de porco é considerada a mais saborosa das carnes? - Nem um, nem outro.
A carne suína é macia e tem um sabor muito agradável, que é o motivo de sua grande aceitação. Em pesquisa recente, a aceitação desta carne, quando relacionada ao sabor, foi de 92%. Porém, essa mesma pesquisa mostrou o desconhecimento da população brasileira. Cerca de 35% dos entrevistados referiu-se ao alimento como perigosa e nociva a saúde.
A carne suína é macia e tem um sabor muito agradável, que é o motivo de sua grande aceitação. Em pesquisa recente, a aceitação desta carne, quando relacionada ao sabor, foi de 92%. Porém, essa mesma pesquisa mostrou o desconhecimento da população brasileira. Cerca de 35% dos entrevistados referiu-se ao alimento como perigosa e nociva a saúde.
Usar limão na carne de porco diminui a gordura e melhora a digestão - MitoÉ um grande mito popular dizer que temperar a carne com limão diminui a gordura e auxilia a digestão. Isso não é verdade. A quantidade de gordura continua sendo a mesma e o processo de digestão também.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Assinar:
Postagens (Atom)